A Praça da Batalha foi urbanizada em 1861, o seu nome provém de uma batalha, travada no século X, entre os habitantes do Porto e os Sarracenos de Almançor, que terminou com a derrota dos portuenses e o consequente arrasamento da povoação. Mas a sua localização foi sempre palco de factos importantes.
Em 13 de Fevereiro de 1919, um esquadrão da Guarda Republicana pôs fim à chamada Monarquia do Norte ( Junta Governativa).
Mais tarde, em 1927, as forças republicanas liberais, que se haviam revoltado em 3 de Fevereiro, aqui ficam entrincheiradas e foram obrigadas a submeter-se ao general Passos e Sousa
Voltando à estrutura da praça esta apresenta uma configuração muito irregular.
Sendo que do lado nascente, em direcção à Rua de St. Ildefonso, situou-se outrora o antigo cinema Águia D'ouro, actualmente desactivado. A seguir, no ângulo da Praça, fica o cinema Batalha, que substituiu o antigo cinema High-Life.
No lado poente, destacam-se vários cafés e hotéis: o café Chave de Ouro, o Hotel Holiday Inn e o Hotel da Batalha ( Mercury), à entrada da Rua Cimo de Vila.
Do lado sul, no centro da praça, está o monumento a D. Pedro V, obra dirigida pelo escultor Teixeira Lopes (pai). Monumento artisticamente modesto, representa acima de tudo a afeição da cidade por aquele monarca.
O local foi durante muitos anos um dos nós de trânsito mais importantes da cidade, encontrando-se actualmente liberta das grandes vagas de tráfego, pela criação de percursos alternativos.
Um dos imóveis mais notáveis desta praça é a antiga estação Central dos Correios, Telégrafos e Telefones (recentemente restaurada). Trata-se de um edifício brasonado dos fins do século XVIII (Palácio da Batalha).
A sul, destaca-se também o edifício do Teatro de S. João, construído em 1912-18, no local onde tinha existido o famoso teatro de ópera com o mesmo nome, destruído por um incêndio em 1908.
Nos anos 80 a praça foi completamente remodelada, sendo que o projecto previa que a praça seria uma área exclusiva para peões mas mais uma vez esta não se conseguiu libertar do conceito de nó de trânsito mais importantes da cidade.
Actualmente a praça encontra-se em fase de reestruturação, será que é desta vez que o projecto do anos 80 vai vingar?
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