Home

Sexshop Loja do Desejo

Estado do Tempo C

Pouco Nublado

02 Mar - 23:00

Tempo

Mapa

Jornal

Farmácias

Empresas

Onde Comer

Noite

Classificados

Contactos

Pesquisar

Porto XXI
Takitudo

Fábricas de Cerâmica

Fábrica de Massarelos


Massarelos, é a mais antiga representação das fábricas de faiança criadas no Porto.

Fundada em 1766 por Manuel Duarte Silva, na Rua de "Sobre o Douro", em Massarelos.

A sua existência foi explorada por diversos proprietários e industriais.

Por este facto, e tendo em conta que foram relevantes as diferenças de pintura em várias cores, costuma dividir-se o fabrico em 5 períodos distintos:

Assim entre 1766/1819 o combustível utilizado era a carqueja. A decoração prendia-se com cores azul, verde, amarelo e cor de vinho.

Entre 1819/1845, a fábrica entra no seu segundo período sendo arrendada a Rocha Soares, da fábrica de Miragaia. Uma vez que entre estes existia um relacionamento familiar, a fabrica de Massarelos continuou, como de inicio, uma empresa familiar.

Neste período, a faiança usa pasta mais fina, com decoração policroma ou monocroma, de cor azul, cor de vinho, e ainda, as cores e esmaltes usados pela fábrica de Miragaia.

No 3º período, inicia-se o fabrico de faiança utilizando o esmalte plumbífero, pintura monocroma azul, e na decoração aplica-se a estampilha. A fábrica emprega barro vermelho de Valbom de Baixo (Gondomar). Este período situa-se entre o ano de 1845e o ano de 1873.

No 4º período (1873/1895) houve uma tentativa de maior industrialização na fábrica produzindo-se azulejos lisos e em relevo, além de louça sanitária e várias peças artísticas..

O 5º período (1900/1920), pertence já ao século XX e refere-se à produção de faiança tipo, acentuadamente, inglês com aplicação de decalques.

A partir de 1912 a gestão da fabrica pertence à firma Chambers & Wall.

O edifício da fábrica de Massarelos, na Restauração, é devastado em 1920 em virtude de um incêndio de grandes proporções, contudo esta transição não afecta o prestígio da marca " Massarelos - Porto" que continua a ser utilizado na produção da fábrica da quinta do Roriz, em Quebrantões Norte, perto da ponte D. Maria Pia, alongando-se face à margem do Douro.

Desta fabrica restam para memória, dois fornos transplantados que se podem observar na margem da Avenida Gustavo Eifel.

 

 

Opções

Aumentar Letra

Reduzir Letra

Letra Inicial

Imprimir Ficha

Clique na imagem para ampliar

 

[Adicionar aos Favoritos]    []    [Webmasters- Coloque no seu site]    [Recomende a um amigo]

[CHAT]    [Livro de Visitas]    [Crianças Desaparecidas]    [Criação de Sites]

Copyright © 1999 PORTOXXI.com - Todos os direitos reservados