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Ficha de Igreja |
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Endereço:
Av. Rodrigues de Freitas, 349
4000 Porto
Contactos:
Tel: 225 899 570 Fax: Indisponível
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A igreja foi projectada em 1746, ficando concluída em 1763.
A sua frontaria está enquadrada na fachada principal do recolhimento, a qual havia sido construída entre 1724-1731. Apresenta o esquema clássico, uma só portada, encimada por um nicho, onde está colocada a imagem de Nossa Senhora da Esperança, ladeado por duas amplas janelas, contornadas por molduras ornamentadas. Um pouco acima destas, e no enfiamento da portada e nicho, um óculo, que interrompe o entablamento. Sobre o tímpano, um grande portão emoldurado e partido aos lados. Ao centro, a pedra de armas da Casa Real que o recolhimento, sendo da administração da Misericórdia, tinha o direito de usar. Nos extremos da cornija levantam-se dois castiçais, de granito, e, entre eles, jarras com ramos de flores. Por cima, uma cruz, assenta numa peanha.
Interiormente, a nave é coberta com abóbada de tijolo, tendo três florões estucados.
"As paredes são apoiadas, a meio, por pilastras gémeas, cortadas, em cima, por janelas e, em baixo, preenchidas pelos retábulos: à esquerda, Nossa Senhora de Fátima, no camarim, e, em mísulas, S. Francisco Xavier e Santo António; do mesmo lado, ainda, Nossa Senhora das Dores, do séc. XVIII, no camarim, e, em mísulas, S. João Baptista e S. Brás. À direita, no camarim, As Santas Mães, do séc. XVIII. Na pradela, Santo Ovídio. Em mísulas, S. Francisco Xavier e Beato Nuno; do mesmo lado, Sagrado Coração de Jesus, no camarim, e, em mísulas, Santa Rita de Cássia e Santa Teresinha. "
Nas pilastras do arco cruzeiro, em mísulas, à esquerda Santa Luzia, do séc. XVIII, e, à direita, Santa Apolónia, também do séc. XVIII.
As paredes da capela-mor, divididas por pilastras, são revestidas de azulejo relevado, amarelo e branco, tendo, em mísulas, à esquerda Santo André e, à direita, S. Gonçalo. Estas imagens são provenientes da capela de Santo André, demolida em 1850.
A abóbada é igual à da nave e tem apenas dois florões, em estuque.
O retábulo-mor, de talha rococó, é composto por um tronco, ladeado de colunas salomónicas, engrinaldadas, tendo ao centro o sacrário, enquadrado por um baldaquino, também de talha. O conjunto é, na sua composição, diferente de todos os outros das mesma época.
No cimo do trono está colocada a imagem da padroeira, Nossa Senhora da Esperança, do séc. XVIII e, em baixo, entre as colunas, à esquerda Santa Madalena e S. José e, à direita, Santa Marta e S. Lázaro.
"Do lado direito do altar-mor, uma janela baixa, gradeada, de ferro fundido, que servia de confessionário para as educandas; do lado esquerdo, uma pintura, imitanto o gradeamento da anterior. Encostada a esta janela falsa está uma credência, sobre a qual pousa a imagem de Nossa Senhora do Rosário, a qual primitivamente, se encontrava no actual altar de Nossa Senhora de Fátima. "
O coro alto está assente num arco abatido, recortado e laureado, guarnecido por um varandim de grade de madeira, tendo, no centro, um nicho com a imagem de S. Miguel, de madeira, do séc. XVIII.
Na sacristia uma maquineta com um presépio, outras com o Calvário, um arcaz de pau preto, com guarnições metálicas, e um lavabo, de granito, rococó.
No tesouro destaque para um cálice com patena, de prata dourada, séc. XVI, proveniente do Mosteiro de Arouca. De referir, ainda, uma casula branca, bordada a matiz, do séc. XVIII. Noutras dependências, encontram-se cadeiras dos séc. XVIII e XIX, um contador de pau preto, com guarnições de latão recortadas, séc. XVII e um outro, em vinhático africano, com guarnições de ferro forjado e embutidos de marfim, do séc. XVII (Presentemente, estas peças encontram-se no edifício da Santa Casa da Misericórdia).
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