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Curiosidade nº 64
A história da Camisinha
O artefato hoje conhecido como camisinha, está presente na vida do homem há muitos séculos.
Foram os chineses que criaram algo que pôde ser batizado como o primeiro preservativo (envoltórios de papel de seda untados com óleo).
Parece também que os egípcios tinham muitas preocupações a esse respeito. Algumas tumbas em Karnak representam um egípcio que usa um artefato semelhante à camisinha.
Muitos anos depois, a contracepção encontrou a alquimia, onde se envolvem uma série de poções especiais criadas de misturas assombrosas, como urina de cordeiro, pó de testículos de touro torrados e outras receitas dignas de revoltar o estômago.
Mas foi a partir de então, com o surgimento de numerosas doenças venéreas, que o homem começou a tentar reduzir os perigos de contaminação por moléstias sexualmente transmissíveis.
A partir do século XVI, a Europa viu-se inundada por uma série de tratados médicos e leigos, recomendando métodos para evitar filhos.
PERSEVATVO DE SAPO
Mas contrariamente a tudo que se escreveu sobre a invenção dos preservativos, está definitivamente provado que foi o anatomista e cirurgião italiano Gabrielle Fallopio, nascido em 1523, o inventor da "bainha de tecido leve, sob medida, para proteção das doenças venéreas".
As observações de Fallope sobre o uso perfeito do seu invento foram, curiosas. Meticuloso e paciente, vestiu diversos sapos machos com ceroulas de linho impermeável e pesquisou o acasalamento dos batráquios. Constatou que as ceroulas não impediam o coito, mas evitavam a fecundação. E mais, o sêmem do macho contido nessas ceroulas, se posto na fêmea, podia fecundá-la. Fallope entrou, assim para a galeria dos grandes benfeitores, com um invento tão banal que ultrapassaria os séculos, tornando-se o único método eficaz de prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis e, em especial, a Aids.
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